Francisca Aires Mateus, frame de vídeo da performance ESTENDAL, EXPERIÊNCIA 3, 36 fios de nylon entre duas estruturas de madeira, microfones de contacto (piezos), altifalante, peças de roupa, 3’24”, 2018.
Curadoria de Jorge Reis
Inauguração dia 09 de abril 2022, sábado, das 20h às 21h20m.
A artista fará duas sessões da performance ESTENDAL, EXPERIÊNCIA 3
A primeira sessão às 20h30m e a segunda às 21h
na Casa Azul ▲
Avenida Tenente Valadim, 17, 2.º piso
ao lado do Teatro-cine de Torres Vedras
Entrada gratuita e estacionamento gratuito atrás do edifício.
Francisca Aires Mateus é uma artista que atua nas áreas do vídeo, som e performance. O trabalho que tem vindo a produzir, explora possíveis relações entre a música e as artes plásticas. Formada pela Slade School of Fine Art em Fine Art Media e pela FBAUL em Pintura, o seu trabalho é marcado por uma transversalidade de técnicas numa relação direta com o espaço onde são mostradas as suas obras.
Na Casa Azul ▲, a artista apresentará em ESTENDAL – uma exposição com curadoria de Jorge Reis – um conjunto de quatro obras: uma instalação, um vídeo documental da performance “Estendal, Experiência 3″ e dois desenhos. As obras, no seu conjunto, partem do trabalho que Francisca desenvolveu no projeto “Estendal, Experiência 3” onde a artista propõe a manipulação de um novo instrumento musical a que chama “Dzoing” – fazendo referência ao som que resulta de uma corda em tensão que é puxada e largada – construído com o objectivo de criar um instrumento possível de habitar.
Dia 9 às 20h00m a artista irá performar “Estendal, experiência 3” em duas sessões de aproximadamente 5 minutos com intervalo de 15 minutos entre elas. Esta iniciativa é gratuita e não carece de reserva, no entanto, recomenda-se a sua presença 10 minutos antes do início.
Francisca Aires Mateus
www.franciscaairesmateus.com
Francisca Aires Mateus (1992, Lisboa) vive e trabalha em Lisboa. O seu trabalho tem-se desenvolvido na intersecção entre as esferas das artes plásticas e da música. Nessa confluência de linguagens, processos e imaginários, FAM recorre a vários tipos de práticas e dispositivos, entre o desenho e a performance, o vídeo e o som.
Aires Mateus concluiu com distinção o mestrado em Fine Art Media na Slade School of Fine Art, UCL, em 2017. Em 2015, licenciou-se em Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa e concluiu também um LRSM: Licenciatura em Violino pelo Associated Board of the Royal Schools of Music. Mais recentemente, completou uma Pós-graduação em Arte Sonora na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa.
FAM venceu o prémio Santander Edifício dos Leões em 2021 e foi nomeada para o Prémio Sonae Media Art em 2019. Em 2018 foi premiada com uma bolsa integral para uma residência artística na Academia de Artes Visuais da Hong Kong Baptist University e foi também uma das vencedoras do concurso Portuguese Emerging Artists. No mesmo ano foi nomeada para o prémio Max Webern Drawing Award. Em 2016, recebeu uma bolsa de estudos integral da Fundação Calouste Gulbenkian e foi uma das nomeadas para o prémio Arte Jovem 2016 da Carpe Diem Arte e Investigação.
Recentemente, Aires Mateus apresentou as exposições individuais ARACNE, No.No (2021), Rainha da Noite, Armário (2019) e One Centimetre Apart, Águas-Livres 8 (2018). Também participou em várias exposições colectivas, tais como: Concreto e Particular, Casa do Capitão, Lisboa (2021); Sound Studies: The Final Report, Zaratan, Lisboa (2020); A Voz do Jaguar, OSSO, Caldas da Rainha (2020); quase nada, TAG, Lisboa (2020); Long Short Story, One Night Only, MONO, Lisboa (2019) ; Musica Humana, Sonae Media Art Award, MNAC, Lisboa (2019); Paadmaan Video Event 2019, Tehran ( 2019); Sorry I am Too Late, SET, Londres (2018); I Will Take the Risk, Azan, Lisboa (2019); BUC BOC, HKBU, Hong Kong; AuthenticTongues, BloomsburyStudioTheatre, Londres (2017); MEMEMEME, Cript Gallery Londres (2017); Fade to Purple, Chalton Gallery, Londres (2016); Autocorrect Ruined my Life, Chalton Gallery, Londres (2016), etc.
FAM desenvolveu também vários projectos de produção e curadoria tais como São Roque em Londres e Casa da Dona Laura em Lisboa. Estes projectos contam já com a participação de mais de 90 artistas nacionais e internacionais em exposições individuais e colectivas. O projecto Casa da Dona Laura contou com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian e também do Grupo Hotéis Real, CIN, Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, Herdade do Peso, Junta de Freguesia de Campolide e Mesa Grande.
Exposição patente até dia 21 de maio 2022.
Esta exposição está disponível para visitar por marcação através dos contactos disponibilizados infra.
Marcação para visita guiada para grupos é através dos mesmo contactos.
Número de telefone 919182780 ou por email jorgereis@emerge-ac.pt
Todos os visitantes devem cumprir as medidas de etiqueta sanitária definidas pelo Serviço Nacional de Saúde.
Fotografias © Marisa Bernardes, 2021
Ficha técnica
Organização
EMERGE
Artista
Francisca Aires Mateus
curadoria, desenho de esposição,
produção e design cultural
Jorge Reis
Gestão de projeto cultural
e comunicação
Daniela Ambrósio
Montagem
Jorge Reis e Francisca Aires Mateus
Desenvolvimento de públicos
Daniela Ambrósio e Jorge Reis
Registo documental e fotografia
Marisa Bernardes
