OBSCURUS

imagem © Jorge Reis, 2022

A história de uma pessoa não binária, que é incapaz de amar e de compreender a solidão

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Jude Ora é uma pessoa não binária com força interior para mudar tudo, mas ela não consegue mudar a sua incapacidade de amar. Ela gera tanta energia para criar, mas não consegue aceitar a solidão. A realidade em torno de Jude é vasta e obscura, como o Universo.

Todos nós associamos a escuridão, e tudo o que não pode ser alcançado pelo nosso olhar, como algo mau ou errado, que nos causa um efeito de tremor no corpo e na alma, só porque não podemos alcançar a compreensão que está presente nas emoções indefinidas. Disto resulta a fragmentação como efeito geral que é entendido como um buraco negro que absorve o tempo e o espaço. É claro que é difícil lidar com o desconhecido, o vazio, e essa dificuldade reflete-se na relação humana com o desconhecido, principalmente em tempos como este em que a divergência é acentuada e o tom de alguns pressupostos meta-políticos defendem um lugar para renovar o poder, a ficção e a narrativa especulativa.

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📷 Marisa Bernardes

OBSCURUS explora os pensamentos que emergem do confronto connosco mesmos e como podemos gerir a nossa própria anti-ética num lugar ficcional.

Jude Ora é a personagem principal e única de OBSCURUS, a partir de “Jude the Obscure” um romance de Thomas Hardy, escrito em 1894 e ORA a primeira das deusas.

Se a obscuridade pode ser semelhante ao fim, a sua ambiguidade e incerteza podem elevar a ideia de que ela pode ser a origem de tudo, porque sem escuridão não há razão para existir luz.

Sobre o espetáculo

Tipologia: Multidisciplinar (dança contemporânea, teatro físico, spoken word e novos media)
Duração: 50 minutos

Estrutura: 3 atos
1.º ato A origem (Solidão)
2.º ato A criação
3.º ato O desaparecimento

Classificação etária: M/12+ (atribuída pelo IGAC)

Advertência: Espetáculo não recomendado para pessoas portadoras de insuficiência cardíaca e de epilepsia pelo uso de altos contrastes de luz e som que podem ser susceptíveis a sensibilidades extremas.

Ficha técnica
Uma ideia original de Jorge Reis

Organização
EMERGE

Direção artística e produção
Jorge Reis

Desenho de som e novos média
Rodrigo Gomes

Co-coreografia
Jorge Reis e Minori Onoue

Performer
Minori Onoue

Desenho de luz, desenho de figurino, textos e poema, design cultural, vozes IA e imagem
Jorge Reis

Gestão do projeto e comunicação 
Daniela Ambrósio

Uma criação EMERGE — Associação Cultural com a parceria institucional da República Portuguesa / DGARTES –  Direção-Geral das Artes, com o apoio da Câmara Municipal de Torres Vedras, Teatro-cine de Torres Vedras, Centro de Artes e Criatividade de Torres Vedras, PERFORMACT, Fundação Bienal de Cerveira e Lisboa Incomum.

Agradecimentos à Patrícia Dias Mendes pelo seu incansável e carinhoso apoio. Ao Gonçalo Lobato, Ricardo Ambrózio, Martina Ambrósio e Bernarda Bernardo por nos ter proporcionado as melhores condições para que pudessemos ensaiar na PERFORMACT.

Contacte a produção caso pretenda programar este espetáculo

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